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Nesse início de século, é possível observar a existência de diferentes tipos de família: casais compartilhando os cuidados dos filhos, mulheres como provedoras financeiras, pais e mães independentes, uniões homoafetivas e famílias com filhos adotados são alguns exemplos.
A compreensão da família não está mais ligada à composição dos seus membros ou ligações sanguíneas. Solidariedade, empatia, laços de afeto e amor são os elementos que formam o entendimento da ideia de família.
Família nuclear – incluindo duas gerações. Pai e mãe com filhos biológicos. É a chamada tradicional.
Família extensa – incluindo três ou quatro gerações. Esse modelo geralmente inclui a convivência com pessoas idosas.
Família adotiva temporária – quando uma criança é acolhida até a adoção definitiva por outra família.
Famílias monoparentais – são aquelas onde ou apenas o pai ou a mãe assume a criação integral do/a(s) filho/a(s).
Casais homoafetivos – com ou sem filhos.
Famílias reconstituídas – depois do divórcio.
Várias pessoas vivendo juntas – sem laços legais, mas com forte compromisso mútuo.
A psicóloga Juliana Bizeto* afirma que, independente dos tipos de família existentes, são elas que oferecem afeto e auxílio material necessário para o bem-estar dos seus integrantes. “A família cumpre um papel fundamental na educação formal e informal. É nela que valores éticos e morais são inseridos e incorporados e onde se criam os laços de solidariedade”.
Núcleos tradicionais | Novos tipos de família |
União legal | União por consenso |
Com filhos | Sem filhos por opção |
Pai E mãe | Pai OU mãe |
Permanente | Divorciados ou reconciliados |
Homem como provedor | Ambos são provedores ou apenas a mulher |
Relação monogâmica | Relações abertas com outros parceiros |
Relações heterossexuais | Relações homossexuais |
Lar com dois adultos | Lar com mais de dois adultos |
Novos tipos de família formados na atualidade se configuram por laços de amor e não são uma afronta à família dita tradicional. Bizeto relata que “famílias tradicionais, em alguns casos, desconhecem ou tem preconceito de novas configurações familiares”.
O surgimento de novos tipos de família e arranjos familiares pode gerar conflitos entre seus membros. A população de terceira idade, de forma geral, viveu em contextos socioculturais diferentes dos atuais e teve outros padrões de família como referência. Então como diferentes gerações podem conviver harmonicamente? A psicóloga indica três regras básicas de convivência social.
Respeito: opiniões divergentes são quase inevitáveis. Respeitar é diferente de concordar. Você pode não concordar com algo, mas deve respeitar a opinião alheia, entendendo que existem outras formas de pensar.
Diálogo: tentar se comunicar e ouvir nos momentos de conflitos pode melhorar a situação. Não existe família perfeita, todas têm defeitos e qualidades. Bom senso é fundamental.
Tolerância: o mundo muda rapidamente e está completamente diferente do que em épocas passadas, mesmo as recentes. Os valores mudam e novas ideias surgem. Por isso, é importante desenvolvermos nossa capacidade de tolerar ideias diferentes.
Novos tipos de família são configurados para celebrar o amor entre as pessoas. A inclusão, quando necessária, e o respeito a pessoas de terceira idade é uma condição fundamental de socialização e afeto.
*Juliana Bizeto é psicóloga (CRP 06/62420), graduada pelo Instituto de Psicologia – USP/SP, mestre pelo Instituto de Psicologia – USP/SP, pós-graduada em Farmacodependências pelo Departamento de Psiquiatria – UNIFESP/SP e em Psychological First Aid na instituição de ensino John Hopkins University/USA.
Somos guardiões das memórias afetivas de tudo que vivemos e queremos compartilhá-las. Vamos juntas e juntos construir relações de afeto entre gerações? Te esperamos pra mais essa jornada! Conheça o nosso manifesto clicando aqui.
Quais são os tipos de família que existem?
Nesse início de século, é possível observar a existência de diferentes tipos de família: casais compartilhando os cuidados dos filhos, mulheres como provedoras financeiras, pais e mães independentes, uniões homoafetivas e famílias com filhos adotados são alguns exemplos. A compreensão da família não está mais ligada à composição dos seus membros ou ligações sanguíneas. Solidariedade, […]
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