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Ao prevenir doenças, a imunização diminui hospitalizações e também o risco de morte. Conheça o calendário de vacinação indicado para pessoas acima dos 60 anos
Todo mundo deseja viver mais e melhor, certo? Para alcançar esse objetivo, precisamos cuidar bem da saúde – e um jeito eficiente de fazer isso é manter a caderneta de vacinação sempre atualizada. Sim, engana-se quem pensa que as pessoas idosas só devem se proteger contra o vírus da gripe. De acordo com a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), existem mais sete vacinas recomendadas para os maiores de 60 anos. Antes de descobrir quais são elas, vale a pena destacar a importância da vacina na terceira idade: além de prevenir males sérios, como meningite e febre amarela, e evitar o agravamento de possíveis doenças crônicas, comuns nessa faixa etária, a imunização reduz o gasto com remédios e afasta o risco de internações – consequentemente, ajuda a salvar vidas. E tem mais: ao se vacinar, o idoso também deixa de transmitir vírus e bactérias, colaborando com a saúde de toda a comunidade.
Confira a seguir quais são as vacinas recomendadas para as pessoas idosas e as principais informações sobre elas. Atenção: o ideal é consultar um médico antes de tomar qualquer injeção ou gotinha, pois há contraindicações em determinados casos. Além de detalhar a importância da vacina, o profissional irá explicar como (e quando) as doses devem ser aplicadas para garantir uma proteção efetiva.
Previne doenças causadas pela bactéria pneumococo – meningite, pneumonia e otite, entre outras. Também evita infecções generalizadas. Há dois tipos dessa vacina: a VPP23 (oferecida gratuitamente pelo SUS, sobretudo para idosos não imunizados que vivem acamados e/ou em casas de repouso) e a VPC13 (disponível para todos em clínicas particulares). Contraindicada para quem tem alergia aos componentes da fórmula.
Encontrada gratuitamente nos postos de saúde, protege contra a difteria e o tétano. O ideal é tomar um reforço dessa vacina a cada dez anos. Clínicas particulares oferecem uma versão chamada tríplice bacteriana do adulto (dTpa), que inclui a proteção contra a coqueluche. Não é recomendada em casos de alergia aos componentes da fórmula.
Afasta o risco de infecções no fígado provocadas por vírus. É possível se proteger por meio da vacina combinada, que evita as duas doenças, ou de forma separada. A vacina contra a hepatite A está disponível só em clínicas particulares. Já a imunização que previne a hepatite B é oferecida gratuitamente pelo SUS. São contraindicadas em casos de alergia aos componentes da fórmula.
Disponibilizada gratuitamente nos postos de saúde, protege contra essa infecção viral transmissível por mosquitos. Deve ser tomada por quem mora em áreas endêmicas (Norte e Centro-Oeste, por exemplo) ou por quem visitará um país onde há casos. É contraindicada para pessoas idosas com alergia a ovo de galinha e com doenças que baixam a imunidade, como o câncer.
Protege contra o vírus causador da doença, mais comum a partir dos 60 anos. Encontrada só em clínicas privadas, essa vacina não é indicada para pessoas que têm alergia aos componentes da fórmula e para quem apresenta baixa imunidade devido a enfermidades ou tratamentos médicos.
Combate infecções respiratórias provocadas pelo vírus influenza – daí a importância da vacina. Como ele está em constante mutação, as pessoas idosas devem ser imunizadas todos os anos, nas campanhas feitas pelo SUS, para que o sistema imunológico delas consiga derrotar o tipo de vírus que está em circulação no momento. Contraindicada para quem tem alergia a ovo de galinha ou aos componentes da fórmula.
Atua na proteção contra uma bactéria popularmente chamada de meningococo, que está por trás da meningite e de outras infecções. Disponível apenas em clínicas privadas, deve ser tomada em casos de epidemia ou de viagens para locais de risco. Não é indicada para quem tem alergia aos componentes da fórmula.
Caxumba, sarampo e rubéola são prevenidas por essa vacina, oferecida em clínicas privadas. Deve ser administrada para idosos quando existe surto de uma dessas doenças ou em casos de viagem para áreas de risco. Pessoas com baixa imunidade ou com alergia a ovo não podem tomá-la.
Os maiores de 60 anos que vivem acamados ou têm dificuldades de locomoção também devem ser imunizados. Nesses casos, é necessário agendar uma vacinação domiciliar. Para mais informações, entre em contato com a clínica particular que disponibiliza a vacina ou com a Secretaria de Saúde da sua cidade, se a imunização for oferecida pelo SUS.
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