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Descubra por que esse tipo de incidente acontece com mais frequência a partir dos 60 anos e quais cuidados são capazes de preveni-lo
Repare que, numa partida de futebol, os jogadores caem inúmeras vezes e raramente necessitam de atendimento médico. Já com as pessoas acima dos 60 anos a situação é bem diferente. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 25% dos idosos brasileiros que caem são hospitalizados, e só metade deles sobrevive um ano depois do acidente. Uma das consequências mais graves de um tombo nessa faixa etária é a fratura do fêmur, que causa perda de mobilidade e pode desencadear complicações capazes de levar à morte. Diante desse cenário, fica fácil perceber que as quedas na terceira idade representam um risco à saúde que não deve ser negligenciado.
Vários fatores contribuem para os idosos caírem mais facilmente – em primeiro lugar é preciso considerar as doenças que podem surgir por causa do avanço da idade. Destacam-se o reumatismo, a osteoporose (enfraquecimento dos ossos devido à falta de cálcio), o comprometimento da visão e o mal de Parkinson, que provoca tremores e afeta o equilíbrio. O sedentarismo, responsável pela redução da massa muscular, ajuda a elevar o risco. No entanto, questões ambientais também facilitam as quedas na terceira idade, como uma calçada irregular ou um degrau mal sinalizado. E engana-se quem pensa que a casa não é um ambiente perigoso – um simples tapete dobrado, por exemplo, pode se tornar uma armadilha para as pessoas idosas. Por isso é importante fazer adaptações na residência com o objetivo de deixá-la mais segura.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% das pessoas idosas maiores de 70 anos sofrem algum tipo de queda. E, até os 75, as mulheres tendem a cair mais do que os homens. Se o resultado do incidente for arranhões ou um corte superficial, dá para tratá-los em casa. Dores fortes exigem avaliação médica – o ideal é recorrer a um pronto-socorro o quanto antes.
Mesmo quando as quedas na terceira idade não geram fraturas (as mais comuns são de fêmur, pulso e coluna), elas podem causar danos psicológicos: medo de andar na rua, perda da autoestima e até depressão. Por incrível que pareça, esses fatores aumentam as chances de ocorrer um novo acidente.
A situação emocional fica ainda pior quando um osso se quebra e o idoso passa a depender de um familiar ou de um cuidador para realizar as suas atividades diárias. Nesses casos em que há limitação funcional permanente, é essencial que a pessoa idosa tenha um acompanhamento médico e também psicológico, para ajudá-la a encarar melhor essa fase da vida.
O risco de cair diminui (e muito!) quando a pessoa idosa faz exames de rotina, capazes de identificar problemas de saúde precocemente, e pratica atividades físicas que trabalham o equilíbrio e o fortalecimento dos músculos. Mesmo assim, é preciso adotar alguns cuidados para evitar quedas na terceira idade. Veja quais são eles:
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