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Ser um cuidador é gratificante, mas pode ser também estressante. Entenda os desafios e as recompensas da atividade
Com o envelhecimento da população, cuidar de idosos em casa é uma demanda e uma realidade cada vez mais comum para os brasileiros. A profissão é uma das que mais crescem no país. De acordo com um levantamento de 2018, do Ministério do Trabalho, houve um aumento de quase 550% no número de cuidadores empregados entre 2007 e 2017.
Muitos cuidadores são profissionais de saúde com formação em enfermagem ou fisioterapia, por exemplo, que buscam conhecimentos específicos para exercer a profissão, reconhecida oficialmente em 2019. Mas uma parcela enorme é de familiares (filhos e companheiros, geralmente) que assumem os cuidados com um parente idoso, doente, com algum tipo de limitação de mobilidade ou que apenas está envelhecendo e depende de suporte no dia a dia.
Conforme a condição de saúde e grau de dependência da pessoa idosa, pode exigir do encarregado competências específicas como técnicas para dar banho e lidar com pacientes acamados, prestar primeiros-socorros, administrar remédios. Quanto menos autonomia o idoso tem, portanto, maior a necessidade de contar com um profissional especializado para assisti-lo.
Além de habilidades técnicas, o ato de cuidar demanda paciência, empatia, tolerância e atenção. Muitos cuidadores familiares se queixam de sobrecarga física e psicológica no desempenho da função: sentem-se exaustos, sofrem por abrir mão de aspectos da própria vida (como trabalho, vida social e afetiva), podem enfrentar dificuldades financeiras e a autocobrança pela obrigação moral de cuidar do ente mais velho. Tudo isso pode resultar em estresse, ansiedade, tristeza, frustração, solidão e sintomas físicos (ganho de peso, alterações no sono e na libido, dores de cabeça e no corpo e problemas de pele), além de comprometer a qualidade do cuidado prestado.
Por outro lado, ser um cuidador em casa pode ter vantagens, como intimidade e reforço do vínculo familiar, mais segurança e conforto emocional ao idoso, manutenção de hábitos que a pessoa idosa já tinha.
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