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A prática de exercícios diários pode melhorar o quadro de dores no corpo
A dor do corpo pode ter consequências na qualidade de vida. Segundo um estudo desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina (UEL), a dor pode levar a pessoa a desenvolver quadros de “depressão, incapacidade física e funcional, dependência, afastamento social, mudanças na sexualidade, alterações na dinâmica familiar, desequilíbrio econômico, desesperança, sentimento de morte e outros”. E o idoso com dor?
A educadora física Walkiria Gomes de Moraes explica que a dor no corpo é um processo normal, que pode acontecer independente da idade e por diversos fatores. Contudo, o idoso com dor, especificamente, é mais comum por conta do processo natural de envelhecimento, que pode causar uma diminuição de algumas funções do organismo, como a funcionalidade, enrijecimento de articulações e fatores que podem estar associados a doenças.
– Modificações morfológicas: são as modificações das nossas células. Elas passam a funcionar diferente, como a diminuição na sensibilidade em captar a glicose do sangue
– Modificações funcionais: tais mudanças ocorrem no corpo, e podem alterar o desempenho dos órgãos, e até a funcionalidade para desenvolver atividades do dia a dia, como sentar-se e levantar-se, ou no equilíbrio
O alongamento não precisa ser complexo, muito menos difícil. Ao acordar, na cama mesmo, faça alguns alongamentos antes de se levantar para fazer suas tarefas. Alongue-se durante o dia também.
Como caminhar durante um período de tempo.
Procure levantar a cada 1 hora e ficar em pé por no mínimo 15 minutos.
Ela ajuda no bom funcionamento do organismo, além de ser um dos componentes que vai produzir um líquido que lubrifica as articulações (líquido sinovial).
Como pegar um copo de água e colocá-lo novamente onde estava, sentar no sofá ou na cadeira e levantar-se, entre outros
Walkiria alerta que o idoso não faça repetições de exercícios ou caminhe para além de suas condições físicas, pois o processo de melhorias no organismo com essas atividades vem com a constância da prática e não com o exagero. A dor no idoso deve ser tratada com o acompanhamento de médicos e profissionais de saúde especializados.
*Walkiria Gomes de Moraes é graduada em educação física pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), mestra em Ciências da saúde pela (UNIFESP), pesquisadora em esporte para pessoas com deficiência, e em exercício físico e envelhecimento além de especialista em atividade física, exercício físico e envelhecimento
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