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A comunicação não violenta favorece a harmonia e o vínculo familiar
Diferentes gerações e, consequentemente, diferentes modos de entender e enxergar o mundo podem ser barreiras de relacionamento e comunicação entre pessoas da mesma família. Falar com idoso de forma clara e não violenta ajuda a fortalecer laços e uma vida familiar saudável.
A psicóloga Tariane F. Bastos Pereira* explica a comunicação e os detalhes que podem fazer com que ela seja amigável ou conflituosa em conversas com pessoas idosas.
Uma forma objetiva e clara de comunicação com os idosos possibilita uma melhor convivência, pois evita falhas de compreensão e favorece uma conversa empática, entendendo os sentimentos e dificuldades do outro.
As pessoas podem apresentar diferentes formas para interagir e se comunicar com os outros. Os mais habilidosos geram menor falha e desentendimento. Os menos habilidosos se envolvem em mal-entendidos, brigas e julgamentos.
Essa comunicação pode ser tanto verbal (fala com idoso) como não verbal, com gestos, posicionamento do corpo e entonação da voz.
A comunicação habilidosa, conhecida como assertiva, é caracterizada pela expressão dos sentimentos, das dificuldades, das opiniões (sendo elas contra ou a favor), fazer elogios, agradecer, desculpar-se, solicitar mudança de comportamento quando algo desagrada e, dessa forma, ser entendido pelo outro.
Além disso, temos a comunicação não verbal, como o balançar a cabeça para demonstrar interesse, repetir o que o outro diz para demonstrar que está entendendo e registrando o que o outro fala, se posicionar de frente para a pessoa com que conversa, entre outros comportamentos habilidosos.
Para que essa comunicação seja habilidosa e não seja violenta, podemos falar com idoso de forma clara e objetiva, próximo a ele, escolher que palavras iremos usar e seus duplos sentidos, evitar palavras julgadoras (como pior, menos, só, ruim) e, sempre que possível, emitir elogios e parabenizar pelos seus atos.
*Tariane F. Bastos Pereira é psicóloga, mestre em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem pela UNESP/Bauru. Atua em avaliação psicológica, tratamento e prevenção psicológica, psicopatologias e promoção de saúde mental. No ITB atua como psicóloga na Organ, Gealb e Gappec.
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Como falar com idoso na minha família?
A comunicação não violenta favorece a harmonia e o vínculo familiar
Como estimular a memória do idoso?
Relembrar pessoas e momentos com os idosos auxilia na manutenção da memória
Como lidar com a solidão?
Se envolver com atividades sociais e físicas são formas que evitar o isolamento social