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A acupuntura em idosos é uma técnica milenar da medicina tradicional chinesa para a cura e manutenção da saúde. Ela é fundamentada no estímulo de pontos e meridianos que percorrem o corpo inteiro, e deve ser realizada por profissionais capacitados.
De acordo com a Associação Brasileira de Acupuntura (ABA), ela será a prática de saúde mais utilizada no Brasil e no mundo no futuro. “Para o leigo, tal afirmativa pode parecer leviana. Mas não é. A acupuntura é muito eficiente na cura dos pacientes, sem qualquer tipo de efeito colateral ou técnica invasiva. Isso sem contar que pode ser associada a qualquer outro tipo de tratamento médico, seja ele homeopático, alopático, fitoterápico, ampliando seus efeitos”.
E a acupuntura em idosos, também é indicada? Segundo a acupunturista Lívia Matsushita*, a resposta é sim: “a medicina chinesa pode ser aplicada ao longo de toda a vida, pois visa conservar a harmonia dinâmica dos elementos que fazem a vida, restituindo o equilíbrio quando um mal se instalou”, ensina. Lívia explica as origens e benefícios da acupuntura em idosos.
É muito difícil dizer precisamente quando a medicina chinesa nasceu. Mas a teoria diz que ela apareceu entre 453-222 a.C., e se impõe sob a dinastia Han (206 a.C – 220 d.C). Os fundamentos da medicina chinesa nasceram na filosofia taoísta, cuja base é o equilíbrio, ou seja, manter o fluxo natural da vida com harmonia.
Para a população com idade mais avançada, a medicina chinesa é um complemento, e não um substituto da medicina convencional. A acupuntura em idosos tem o objetivo de melhorar a saúde diante das escolhas que fizemos no passado. Ninguém fica doente do nada. Há sempre uma causa oculta (emocional ou alguma atividade realizada por muito tempo) que causou a desarmonia.
– Alívio de dores
– Mente mais tranquila
– Retardo de doenças crônicas, sempre dentro da somatória (corpo, mente e alma)
– Restabelecimento do equilíbrio geral (alimentação, estado de espírito, condição e qualidade de vida)
Para Lívia, essa ciência é completa e holística. Não dá para tratar, por exemplo, apenas uma dor no ombro sem olhar o todo e ver como todos os órgãos estão funcionando energeticamente. Tem que analisar como a pessoa está fisicamente, emocionalmente e espiritualmente. Assim como no universo estamos todos interligados, todos os órgãos e células estão interligadas também.
– Verificar a formação do profissional
– Verificar os cursos e treinamentos na área
– O profissional deve escutar o paciente
Lívia sugere aos idosos procurarem tratamentos complementares mais naturais, pois o uso excessivo de medicamentos por muito tempo pode causar efeitos colaterais indesejáveis. Ela indica que “tratamentos mais naturais vão agredir menos o organismo do idoso que já tem bastante uso” e completa “que nunca é tarde para cuidar do corpo, mente e alma. Basta buscar a harmonia e o equilíbrio”.
A acupuntura em idosos pode ser mais uma forma de fomentar o bem-estar e a saúde.
*Lívia Matsushita é psicóloga e doutora em acupuntura pela WFMCS – Federação Mundial das Sociedades de Medicina Tradicional Chinesa – Pequim
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