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Políticas de saúde pública voltadas à família são estratégias para alcançar pessoas de baixa renda
Em um país de dimensões continentais onde parte da população não tem acesso aos serviços básicos de saúde, as políticas públicas para idosos são urgentes. Apesar dos grandes avanços, com o reconhecimento da saúde como direito de todos pela Constituinte de 1988, há ainda muito que investir em estrutura, pessoal, tecnologia e abrangência do atendimento.
Na Pesquisa Nacional de Saúde de 2013, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou-se que aproximadamente 48 milhões de brasileiros, por ano, não vão ao médico. Quase 40% das pessoas que buscaram atendimento na rede pública de saúde em 2013 não encontraram médicos disponíveis na primeira visita.
Com o objetivo de melhorar o acesso aos serviços de saúde pela população, o Ministério da Saúde criou, em 2008, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF).
São equipes constituídas predominantemente por profissionais da saúde de diferentes áreas do conhecimento, que atuam em conjunto com as Equipes da Saúde Familiar da Unidade Básica de Saúde (UBS).
Os Núcleos foram formados para atender a população mais vulnerável do país, incluindo pessoas idosas.
Profissional/professor de educação física, nutricionista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, farmacêutico, assistente social, psicólogo, fonoaudiólogo, psiquiatra, ginecologista, pediatra, acupunturista, homeopata, obstetra, geriatra, internista (clínica médica), do trabalho, veterinário, profissional com formação em arte e educação (arte educador) e profissional de saúde sanitarista.
São equipes multidisciplinares, compostas por: médico, enfermeiro, auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de dentistas e auxiliares. Elas podem ser responsáveis por até 4.000 pessoas em situação de vulnerabilidade de uma determinada região. Essas equipes estão presentes em 5598 municípios do país.
Geralmente, as equipes conseguem solucionar 80% dos problemas atendidos. Caso a pessoa necessite de cuidados mais avançados, a própria equipe faz o encaminhamento. Apesar de ainda em constante evolução, existem diversas políticas públicas para idosos.
– Conhecer a realidade das famílias e identificar os problemas de saúde mais comuns e situações de risco às quais a população está exposta
– Executar os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica, nos diversos ciclos da vida
– Garantir o tratamento do paciente e sua continuidade
– Prestar assistência integral, de forma contínua, e buscar contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde por meio da educação sanitária
– Promover ações e parcerias com organizações existentes na comunidade para o enfrentamento conjunto dos problemas
– Discutir junto à equipe e à comunidade o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam
– Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e no – Conselho Municipal de Saúde
Para solicitar o atendimento das Equipes de Saúde da Familiar, o cidadão deve procurar a UBS mais próxima de sua casa!
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