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Você já pensou qual tipo de papel de avô ou avó você quer assumir na sua vida?
O que é ser avô? O que é ser avó? Será que todas e todos nós temos que seguir o padrão e seguir uma única receita, que replica aquelas personagens de novela com idosos cozinhando para a família e brincando com os netos? Avôs e avós podem falar palavrão, não gostar de crianças e fazer coisas que vão além do que é considerado adequado para suas idades?
No artigo “Ser ou não ser avô”, a especialista Beltrina Côrte relembra que existem avós e avôs que se tornam cuidadores de seus netos por necessidade econômica ou por obrigação. Eles aprenderam que esse seria seu papel na velhice.
Vivemos hoje um modelo com novas organizações familiares, e o papel do idoso na casa pode ser diferente do tradicional, mudando o que é ser avô hoje. Beltrina explica: “Os avós, sejam consanguíneos ou de coração, são as novas figuras familiares da contemporaneidade. Representam um envelhecimento diferente do de outrora, com papéis ativos na composição familiar. Ou exercitam empatia com um mundo novo, em que netos e avós são aprendizes do brincar e do rir”.
Esses idosos também podem assumir sua autonomia e preferir seguir sua vida, como no conto A menina, o cofrinho e a vovó, de Cora Coralina:
A velha tinha filhos. Tinha netos e bisnetos e todos moravam em cidades diferentes, bonitas e movimentadas e progrediam e criavam suas famílias com amor. A velha morava longe e sozinha. Não por nada. “Queria viver simples, sua vida, sua maneira, ao seu gosto e por isso se fez longe, na terra onde nasceu e onde tinha suas raízes fortes e vivas”
Então, antes de perguntar “o que é ser avô hoje?”, que tal pensar qual tipo de avô e avó você quer ser? Lembre-se sempre de fazer escolhas que valorizem sua identidade e seus sonhos!
Somos guardiões das memórias afetivas de tudo que vivemos e queremos compartilhá-las. Vamos juntas e juntos construir relações de afeto entre gerações? Te esperamos pra mais essa jornada! Conheça o nosso manifesto clicando aqui.
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