
o melhor sobre
envelhecer
O público idoso é complexo e variado e precisamos nos afastar dos estereótipos para tornar toda essa diversidade visível.
“Até um tempo atrás, eu achava que toda velhice tinha um padrão a ser seguido. Tinha de ser bem-sucedida, ativa. Não pensava que o ser humano tem sua história de vida, suas singularidades. Não há uma velhice certa a ser seguida”. Essa frase é da Natacha Paradella, especialista na área, e com certeza representa o que muita gente pensa sobre diversidade na velhice.
Muitas vezes, temos a tendência de generalizar e estabelecer pré-conceitos sobre os outros. O mesmo acontece quando falamos das pessoas idosas. Ora, quando falamos dessas pessoas, devemos sempre ter em mente a palavra heterogeneidade, que implica uma composição de elementos, coisas ou partes de naturezas diversas. Se cada pessoa é diferente ao longo da vida, cada uma também envelhecerá de maneiras distintas, ou seja, existe diversidade na velhice. Esse processo não varia apenas segundo a idade, mas também segundo o gênero, condições econômicas, saúde, raça, tipo de residência. São inúmeras as variáveis que determinam o envelhecer e a velhice.
Ao falar de diversidade na velhice, precisamos também nos lembrar da palavra vulnerabilidade
Entendemos vulnerabilidade como características pessoais de um indivíduo que o tornam mais ou menos vulnerável, frágil. Sabemos que as “minorias” – que são na realidade maiorias – são muito vulneráveis no nosso país, e sofrem diversos tipos de preconceito.
Imagine ainda se acumularmos as categorias de vulnerabilidade? Se acumularmos categorias como mulher, pobre, negra e idosa estamos lidando com uma pessoa mais vulnerável do que se acumularmos as camadas homem, jovem, rico, branco.
Somos guardiões das memórias afetivas de tudo que vivemos e queremos compartilhá-las. Vamos juntas e juntos construir relações de afeto entre gerações? Te esperamos pra mais essa jornada! Conheça o nosso manifesto clicando aqui.
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