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A importância de seguir desafiando o cérebro a realizar sonhos, independentemente da idade
A expectativa de vida no Brasil em 1960 era de 54 anos. Hoje, o brasileiro que tem 60 anos nasceu num país no qual a vida era organizada em três fases: éramos crianças (até os 13 anos), adultas (até aproximadamente 50 anos) e, a partir de 50, já seria considerada velha. Assim, é usual que pessoas acima de 60 anos entendam que “seu tempo passou”. Afinal de contas, cresceram e viveram num mundo no qual acreditavam que faleceriam com idade inferior a que já estão hoje!
Passados 60 anos, em 2020, a expectativa do brasileiro é de mais de 75 anos. E a vida passou a se organizar cada vez mais, não de forma trifásica, mas por ciclos, nos quais nos concentramos em objetivos concretos, que se apresentam diferentemente a cada pessoa.
Algumas pessoas passam a cuidar dos pais a partir dos 50 anos, outros tem que cuidar de netos, outros conseguem iniciar novos ciclos profissionais. Não importa o motivo, a fase madura não é um momento de espera da aposentadoria, mas sim, uma fase bastante ativa, de diferentes modos, para muitas pessoas.
E se aproveitássemos a fase madura e nossa capacidade de aprendermos e de nos dedicarmos a objetivos diversos, para propositivamente buscarmos novos aprendizados?
Estudos de neurociência apontam que nosso cérebro continua se transformando continuamente, conforme o mantemos ativo. Isso significa mantermo-nos desafiados, com novos aprendizados, novas rotinas nas relações humanas.
Decorrentes disso, um conjunto de soluções vêm se apresentando para seniores. Seja para aprenderem a jogar videogames com seus netos, na ISGames, ou a se integrarem em atividades das universidades abertas da terceira idade, como na da USP ou em grupos que fomentam o protagonismo sênior no desenvolvimento e colaboração em ações sociais, com fins econômicos, com no LAB60+ .
Se no mundo trifásico, a fase de aprendizagem pertencia às crianças, na atualidade todos estão convidados a aprenderem e se desenvolverem por toda vida. Podemos escolher se queremos começar novo ciclo profissional ou novas relações com novos amigos. O que importa é desafiarmos nosso cérebro a realizar nossos sonhos e implementar nosso propósito, na idade em que estivermos.
Então, vamos aprender o que hoje?
Somos guardiões das memórias afetivas de tudo que vivemos e queremos compartilhá-las. Vamos juntas e juntos construir relações de afeto entre gerações? Te esperamos pra mais essa jornada! Conheça o nosso manifesto clicando aqui.
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